quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Incontido amor



Meus versos,
esses que recito,
frutos do coração,
dias e noites 
de sonho contido
Incontidas distâncias,
lágrimas e sorrisos
São versos de amor
que entregue fora
mas, por vezes,
mal recebido
Amor de ventania,
fúria arrasta consigo,
tornando as ondas bravas,
porém ainda é amor,
sinceramente vivido
Puro e leal,
coisa exótica nesses dias
em que dele se apropriam,
transformando o que é belo
em banalidade, hipocrisia!


A onda ainda quebra na praia. Espumas se misturam com o vento...
O último pôr-do-sol - Lenine

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