As arestas do coração
sempre elas, vivo
aparando, lapidando
essa sangria desatada,
paixão hemorrágica,
deliberando planos em mãos
que se procuram, entrelaçam
Valsa vienense ou carnaval
Intimamente ligados,
coisa quase frugal,
para quem é apaixonado
por natureza, tanta beleza
tristeza, certeza
num mesmo e tão louco
músculo
louco e sentimental,
cardíaco,
descompassando nas curvas,
emoções da estrada,
a vida
gerada na mente,
nascido e criado
no vendaval.
Joice Furtado - 14/02/2012
Joice Furtado - 14/02/2012
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