quinta-feira, 29 de março de 2012

Sem termos




Às vezes sou leve brisa,
outras tempestade, tufão
deslizo por ondas, delícias
corajosas liberdades aprecio
Vigilância de egos, perdão

E volteio sobre sonhos
Fantasias
Flutuando nos ares 
Qual folha erguendo-se do chão

Amor que a ódio reage!

Quisera eu toda a beleza
Viajar em quimeras remidas
Apagar da vida as tristezas

E florescer... cada vez mais

Entre meu corpo e a natureza
Deixar fluir a raridade de ser
Sentir, amar, viver 
Tudo
o mais que preciso
crer! 

Crer em mim, sem termos ou ais


Joice Furtado - 29/03/2012

0 comentários: