Escorrendo pelos forros
suares lânguidos
desejos
impregnado o quarto respira
sussurra
intermináveis segredos
seguem des(p)ejados
dedos consequententes
procuram-se
espaços ávidos
espasmos
mordidas na carne
sabores humanos
destila a aura quente
aquele fluído
cada porção
transparente úmida
libera en(z)imas
correntes elétricas
arrepiam os pelos
incendeiam a floresta
animais instintos
feras famintas
uivos à lua
sem rótulos mu(n)dos
são sós com tantos
encaixes mistérios
a perder sentidos
e(n)voltos
estremecimentos
a maçã vermelha
libera o suco
rubor na garganta
um gemido franco
revira-se embriagada
embebida em todas margens
freme
mulher tocada em seus...
lugares mágicos
Joice Furtado - 30/08/2012
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